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segunda-feira, 20 de maio de 2013

DESUMANO OU DÊ AOS HUMANOS?


“De algo aos pobres sem cobrar nada em troca que, quando o retirar, terá começado uma revolução populista.”

Ola

Alguem lembra da frase: Me da? Não. Dar, dói. Pois é. O GOV dando e nosso bolso sempre doendo, já que isso sai dele, em impostos diretos ou indiretos. Dinheiro mal usado, mal financiado, mal empregado, sem retorno algum. Isso denota a falta de administração de um governo, e sem criticar apenas esse, mas de vários. Dar sempre foi a alternativa mais fácil e rápida de se calar alguém. E cobrar retorno? Empregar algum em incremento à empresas? Em abertura de empregos diretos? Em educação? Treinamento? 
Claro que não precisa. Isso não gera votos. Alguém tem que gastar, mas que sejam as empresas que precisam de mão de obra.

“Classe media é uma merda.” Duro ter que ouvir isso. Alguém, por acaso fez algo? Nada. Apenas repassam o dito e nada mais.

Cada dia fico mais abismado, aterrorizado e sei la mais quantos ‘ados’. Nada é feito. Ninguem se levanta. Todos aceitam. Apenas escrevem. E nada mais.
Pais de frouxos, pelegos e pseudo-moralistas. Tudo sendo formado para uma classe.

Fico com a frase que li: “A pior democracia ainda e preferível a melhor das ditaduras.” Rui Barbosa
Mas a ditadura da maioria, não é democracia.

Durma-se com o barulho

Ate mais

domingo, 12 de maio de 2013

SO NO BRASIL ACONTECE

Boa noite.

Hoje vou, apenas, replicar o editorial do ESTADÃO sobre a visita de Maduro ao Brasil. Relações escusas, reuniões fechadas, grau de chefe de estado. Porem, com a pessoa errada. Nosso pais esta a beira do caos e pessoas ainda nos fazem de palhaços...

CHÁ DE CADEIRA EM DILMA

A presidente do Brasil é Dilma Rousseff, mas isso parece ser apenas um detalhe. Na fabulação bolivariana, ela não passa de uma nota de rodapé ante os "gigantes" Luiz Inácio Lula da Silva, Hugo Chávez e Néstor Kirchner. Por isso, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, não teve nenhum pudor em deixá-la esperando por quase duas horas, durante sua visita ao Brasil, enquanto se encontrava com o ex-presidente Lula. Não foi apenas Dilma que saiu menor desse episódio. E a própria Presidência brasileira que encolhe a olhos vistos ante o menosprezo de Lula pela liturgia do cargo que ele não mais ocupa, mas do qual não consegue "desencarnar". Dilma, por sua vez, obediente e disciplinada, parece aceitar seu status de presidente ad hoc.

Como se sabe, Maduro veio ao Brasil para obter a legitimidade política que lhe falta na Venezuela, graças à truculência com que ele está tratando a oposição - dona de metade dos votos na controvertida eleição vencida pelo herdeiro de Chávez. Maduro enfrenta resistência também nas próprias fileiras chavistas, porque, com a morte do Comandante, se multiplicaram focos de rebelião daqueles que se sentiram preteridos dentro do Politburo venezuelano e relutam jurar lealdade ao presidente.

Já começam a circular rumores de que os próprios chavistas, principalmente o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, estão conspirando para prejudicar Maduro. Suspeita-se que Cabello - que já está sendo chamado de "ditador em espera", é muito ligado aos militares e não é bem visto pelo regime cubano, padrinho de Maduro - esteja incitando a violência para precipitar a crise.

Tudo isso acontece em meio a uma avassaladora crise econômica, cujo lado mais perverso e politicamente explosivo é o desabastecimento de alimentos - que Maduro atribuiu à "sabotagem econômica", sem reconhecer a óbvia incompetência de seu governo. Não surpreende que já haja pesquisas mostrando que, se a eleição presidencial fosse hoje, o vencedor seria o opositor Henrique Capriles.


Nesse contexto, Maduro veio ao Brasil para pedir ajuda - que se traduzirá em acordos comerciais francamente desequilibrados em favor da Venezuela - e para consultar-se com Lula para saber o que fazer. O ex-presidente não o decepcionou. "Hoje, Lula nos banhou de sabedoria", declarou, entusiasmado, o venezuelano, após a audiência que contou também com a presença do presidente do PT, Rui Falcão, numa deliberada confusão de questões de Estado com interesses político-ideológicos. Lula falou durante uma hora sobre sua "experiência de luta", disse Maduro, que qualificou o petista de "pai dos homens e mulheres de esquerda da América. Latina" (*). Para o venezuelano, "dos três gigantes que começaram este processo de integração da América Latina, Kirchner, Chávez e Lula, só nos resta Lula". Assim, a visita oficial de um chefe de Estado ao Brasil converteu-se em peregrinação para adorar um santo vivo e beber de seus "ensinamentos".


Somente depois de beijar a mão de Lula e de reconhecer- se como seu "filho" é que Maduro dirigiu-se ao Planalto para ser recebido por Dilma, que lhe reservou honras de Estado, a despeito do chá de cadeira que levou. Não contente em fazê-la esperar, Maduro ainda lhe presenteou com um enorme retrato de Chávez, numa cena constrangedora, que tornou a presidente ainda menor em todo o contexto. Restou a Dilma fazer um discurso curto, protocolar, em que exaltou a "parceria estratégica" entre Brasil e Venezuela e chamou de "momento histórico" o fato de que a Venezuela assumirá a presidência do Mercosul no segundo semestre - situação esdrúxula que só está sendo possível graças a um golpe bolivariano para isolar o Paraguai, que se opunha à entrada da Venezuela no bloco.

À vontade, Maduro sentiu-se autorizado a dizer, sem que a mentira fosse contestada, que o projeto do Mercosul "nasceu em essência das ideias de Chávez". No culto à personalidade de Chávez e Lula, Dilma é cada vez mais apenas uma coadjuvante.


Tentaremos, os de bem, dormir em paz.

Ate mais