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domingo, 11 de março de 2012

PARABOLA NADA VELHA

Ola
'Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho. A formiga era produtiva e feliz. O diretor marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada. E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora. A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga. Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas. O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões. 
A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões! 
O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava. O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial. A nova gestora, cigarra, logo precisou de um computador e de uma assistente, a pulga (sua assistente na empresa anterior), para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada. A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima. Mas o marimbondo, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía: Há muita gente nesta empresa! E adivinha quem o marimbondo mandou demitir? 

A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida.'


Isso é uma historia velha? Será que isso não esta ocorrendo nas empresas que não possuem uma boa gestão, ou que estão cegas por resultados imediatos? Ou, quem sabe, em nosso governo? Que incha a maquina publica criando agencias, ministérios, secretarias ou qualquer outra unidade em que possam advir cargos para  agregar apadrinhados ou sobrinhos? Já esta mais que na hora de acordarmos. Seja como empresas, ou como cidadãos de bem, que abominam  subornantes e subornados. Que, muitas vezes, calam ante a visão de atrocidades feitas em empresas de bem e que geram seu sustento.
Ate mais.

sexta-feira, 9 de março de 2012

UMA TROCA NADA RAZOAVEL

Ola
Mais uma vez, escrevo sobre o excesso de impostos. Alias o que leio é a retirada de alguns impostos, com a contrapartida de criação de outros. Nossa indústria, infelizmente, esta se sucateando com um consumo interno cada vez maior. Nossa antiga classe C, hoje, representa mais da metade do país, ou seja, uma grande massa consumidora querendo, cada vez mais, produtos que se mostrem suficientes em qualidade e preço. Leio que o governo estuda a retirada do INSS patronal de certas empresas. Claro, a contrapartida será a criação de um imposto sobre o faturamento na ordem de 1% a 1,5%. Onde será que surgiu esse percentual? Será que o governo abriria mão de uma arrecadação garantida para uma variável, apenas por ser bonzinho? Claro que não. O que será que representa um imposto sobre o faturamento de 1,5% para uma indústria de grande porte?  Uma conta simples. Se a arrecadação de INSS é sobre a massa de funcionários, um imposto de faturamento pode representar muito mais que a simples emissão de guias de INSS. Não existe empresa que tenha os mesmo custos, dentro de uma mesma categoria. Meu custo pode ser maior ou menor, em comparação a uma empresa semelhante a minha. Meus índices de ganhos também variam, conforme o trabalho ou produto. Porem seria mantido um nivelamento de imposto, independente do tamanho do custo da empresa. Não seria mais fácil haver uma troca do imposto? O país pode (e deve) se desfazer de alguns impostos que, se analisarmos, estão sendo cobrados duas, três ou quatro vezes o seu valor real (no caso, INSS sobre empresas de serviços). Por que não troca-los por investimentos na sua área? Uma indústria trocaria algum imposto por modernização de seu parque fabril. Uma empresa de serviços trocaria por entrada de mais funcionários com a redução de sua carga de impostos sobre folha de pagamento, podendo baixar preços aos tomadores. Uma loja poderia baixar seus preços, vender mais e contratar mais também. Se somarmos tudo isso, com certeza, estariam aumentando a arrecadação e, também, diminuindo as pessoas que procuram empregos. Tudo se baseia em investimento básico: qualificação. Hoje, a qualificação de funcionários, a muito esta a cargos das empresas. Esta na hora de cobrarmos isso de quem tanto nos tira.
Ate mais.