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sexta-feira, 9 de março de 2012

UMA TROCA NADA RAZOAVEL

Ola
Mais uma vez, escrevo sobre o excesso de impostos. Alias o que leio é a retirada de alguns impostos, com a contrapartida de criação de outros. Nossa indústria, infelizmente, esta se sucateando com um consumo interno cada vez maior. Nossa antiga classe C, hoje, representa mais da metade do país, ou seja, uma grande massa consumidora querendo, cada vez mais, produtos que se mostrem suficientes em qualidade e preço. Leio que o governo estuda a retirada do INSS patronal de certas empresas. Claro, a contrapartida será a criação de um imposto sobre o faturamento na ordem de 1% a 1,5%. Onde será que surgiu esse percentual? Será que o governo abriria mão de uma arrecadação garantida para uma variável, apenas por ser bonzinho? Claro que não. O que será que representa um imposto sobre o faturamento de 1,5% para uma indústria de grande porte?  Uma conta simples. Se a arrecadação de INSS é sobre a massa de funcionários, um imposto de faturamento pode representar muito mais que a simples emissão de guias de INSS. Não existe empresa que tenha os mesmo custos, dentro de uma mesma categoria. Meu custo pode ser maior ou menor, em comparação a uma empresa semelhante a minha. Meus índices de ganhos também variam, conforme o trabalho ou produto. Porem seria mantido um nivelamento de imposto, independente do tamanho do custo da empresa. Não seria mais fácil haver uma troca do imposto? O país pode (e deve) se desfazer de alguns impostos que, se analisarmos, estão sendo cobrados duas, três ou quatro vezes o seu valor real (no caso, INSS sobre empresas de serviços). Por que não troca-los por investimentos na sua área? Uma indústria trocaria algum imposto por modernização de seu parque fabril. Uma empresa de serviços trocaria por entrada de mais funcionários com a redução de sua carga de impostos sobre folha de pagamento, podendo baixar preços aos tomadores. Uma loja poderia baixar seus preços, vender mais e contratar mais também. Se somarmos tudo isso, com certeza, estariam aumentando a arrecadação e, também, diminuindo as pessoas que procuram empregos. Tudo se baseia em investimento básico: qualificação. Hoje, a qualificação de funcionários, a muito esta a cargos das empresas. Esta na hora de cobrarmos isso de quem tanto nos tira.
Ate mais.

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